MENSAGENS EDUCATIVAS POSITIVAS
TEMA: O ANJO MÃE / A MÃE ANJO |
A mensagem "O Anjo Mãe" é de autoria de Raimundo Baia da Silva, conhecido como "Poeta da Ilha" do Outeiro, em Belém do Pará. Essa mensagem/poema foi solicitada por uma rádio comunitária do bairro onde o poeta mora, para homenagear as mães. O poema circula na internet como "autoria desconhecida", sem o nome de seu autor. Agradecemos aqui ao poeta Raimundo pela oportunidade de divulgar seu poema para outros também refletirem sobre o assunto.A 2º mensagem com o tema "A Mãe Anjo", é de autoria desconhecida. Caso você conheça o autor da mensagem, agradeço se informar para o e-mail opcao@editora-opcao.com.br para que a autoria seja colocada. Agradeço, sem conhecer o seu autor, a utilização do texto para outras pessoas poderem refletir sobre o assunto. |
O Anjo Mãe
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus: - Soube, Senhor, que
estarei breve sendo enviado à Terra. Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno
e indefeso?
A Mãe Anjo
- Mãe - perguntou o menino - os anjos existem mesmo? - A Bíblia diz que sim - respondeu a mãe. - Eu sei - disse a criança. - Já vi uma figura. Mas alguma vez você já viu um anjo, mãe? - Eu acho que já - disse a mãe - mas ele não estava vestido como nas figuras. - Eu vou achar um! - exclamou a criança. - Vou correr pelas ruas, quilômetros e quilômetros até achar um anjo. - Essa é uma boa idéia! - disse a mãe. - Eu irei com você, porque você é muito pequeno para sair andando por aí sozinho. - Eu não sou mais pequeno! - reclamou a criança. - Já sei amarrar meus sapatos. Já sou grande! - É mesmo - concordou a mãe. - Tinha me esquecido. Mas o dia está bonito e eu vou gostar da caminhada. - Mas você anda muito devagar, com seu pé machucado. - Posso andar mais rápido do que você pensa! - disse a mãe. Então começaram a busca, o menino ia pulando e correndo, e a mãe andava depressa mesmo com seu pé machucado, tão corajosamente que a criança logo se esqueceu disso. O menino andava à frente dela e então viu um carro prateado e comprido vindo em sua direção. No banco de trás havia uma senhora maravilhosamente vestida. Quando ela se mexia, reluziam suas jóias e outros e seus olhos brilhavam ainda mais que seus diamantes. O carro diminuiu e parou no sinal: - Você é um anjo? - indagou a criança correndo até o carro. A senhora não respondeu, mas fitou-o friamente. Em seguida disse uma palavra ao seu motorista e o motor roncou. O carro arrancou, deixando uma nuvem de poeira e fumaça, e desapareceu. Os olhos e a boca do menino encheram-se de poeira, e ele começou a espirrar e sufocar. Ele respirava com dificuldade e esfregava os olhos, mas prontamente sua mãe se aproximou, limpando a poeira com a barra do vestido. - Ela não era um anjo! - afirmou a criança. - Certamente, não era! - disse a mãe. - Nem ao menos parecida. O menino voltou a dançar, pulando e correndo de um lado para o outro, e a mãe seguindo-o como podia. Em certo momento, o menino encontrou uma linda moça, em um vestido branco. Seus olhos eram como estrelas azuis, e o rubor ia e vinha em seu rosto como rosas aparecendo através da neve. - Com certeza você deve ser um anjo! - exclamou a criança. A moça enrubesceu de forma ainda mais suave que antes. - Criancinha querida! - ela exclamou. - Outra pessoa me disse o mesmo ainda ontem à noite. Será que eu realmente pareço com um anjo? - Você é um anjo - insistiu a criança. A moça pegou-a no colo, beijou-a e segurou-a delicadamente. - Você é a coisinha mais linda que eu já vi! - ela disse. - Diga-me, o que a faz achar isso? Mas, de repente, sua fisionomia mudou. - Oh! - ela exclamou. - Lá está ele, vindo ao meu encontro! E você sujou o meu vestido branco com seus sapatos empoeirados e desarrumou meu lindo cabelo. Vá embora criança, vá para sua casa e para sua mãe!. Ela colocou o menino no chão, não de forma grosseira, mas com tanta pressa que ele se desequilibrou e caiu. Mas a moça nem chegou a ver, pois corria ao encontro de seu namorado que chegava pela rua. (Ah, se a moça soubesse que ele a achava duas vezes mais encantadora com a criança no colo, mas ela não sabia). Então, o menino deitou-se na rua empoeirada aos prantos, até sua mãe chegar, pegá-lo no colo e secar suas lágrimas. - Não acredito mais que ela seja um anjo - disse o menino. - Não é - disse a mãe. - Mas, talvez venha a ser um dia. Ela ainda é jovem. - Estou cansado! - disse o menino. - Você me leva para casa no colo, mãe? - É claro! - respondeu ela. - Foi para isso que eu vim. A criança envolveu o pescoço da mãe com seus braços, e ela o segurou firme, caminhando pela rua, cantando a música que ele mais gostava. De repente, ele levantou seus olhos e a encarou. - Mãe - ele disse - será que você não é um anjo? - Ah meu pequeno! - respondeu a mãe. Eu sou apenas a sua mãe que ama muito você. E seguiu cantarolando e caminhando tão feliz mesmo com seu pé machucado, que logo esqueceu a dor e só sentiu felicidade com seu pequeno filho
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