Outro dia, certa artista deu uma entrevista na TV
dizendo que os homens não querem namorar as mulheres
que são símbolos sexuais. Isso indica que as
mulheres não são mais para amar; nem para casar. São
para "ver". Que nos prometem elas, com suas formas
perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo
metafísico, para o qual os homens não estão
preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada
vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima
de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem
apavorados e murchos diante de tanta gostosura. Os
machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs
almejam ser (meu Deus!),é a prostituta
transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a
"Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de
amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas
pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são
bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que
as criou. Ou, então, servem como reprodutores como certa apresentadora arranjou
para ter uma filha...
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode,
parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista
como a nossa deu nisso:
Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa
exterioridade corporal que apenas esconde pobres
meninas famintas de amor, carinho e
dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa
grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo. Elas são
"areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os
homens. Eles vivem nervosos e fragilizados com seus
pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba,
ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo
botas, engolindo sapos, sem o antigo charme
"jamesbondiano" dos anos 60. Não há mais o grande
"conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck,
enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur,
babando por deusas impossíveis. Ah, que saudades dos
tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e
"disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos
de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha de certos jornalistas.
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem
"dentro de casa", o seu trabalho. E, acima de tudo,
mulheres com quem se possa discutir um gosto pela
música, pela cultura, pela família, sem medo de
parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara
nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para
elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou
e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos
Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio
breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas
musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma
"Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o
Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou
com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar
de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou
"Chama-chuva..." e o "Vai Serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem
estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher
brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é
coisa de americana que não possui a felicidade de ter
um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E
se os seus namorados e maridos pedirem para vocês
"malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem...
igual a feiticeira dos seriados
de Tv: Façam com que eles sumam de suas vidas.