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 TEMA: A INCRÍVEL DESCOBERTA : O CENTÉSIMO MACACO

Antonio de Andrade *

   É desejo de muita gente que a sociedade humana seja melhor, que haja uma nova consciência social onde as pessoas possam voltar a conviver umas com as outras de modo saudável, sem medo, sem insegurança, sem violência, sem desconfiança umas das outras. No entanto, muitas pessoas ficam apenas almejando, sonhando com isso, mas nada fazem para que as mudanças positivas ocorram.

    Felizmente, outras pessoas em vez de ficarem apenas sonhando com uma situação idealizada, elas agem em busca de mudanças para melhor. Quando uma pessoa começa a mudar, para melhor, a partir da própria individualidade, ela afeta positivamente a si própria e o seu meio ambiente social. E se essa ação para mudanças positivas também ocorrer em muitas outras pessoas, uma mudança incrível pode acontecer com todas as outras pessoas.

O CENTÉSIMO MACACO

    Essa possibilidade incrível de mudança foi descoberta por uma pesquisa chamada de “O Centésimo Macaco”. A primeira edição dessa pesquisa (The Hundredth Monkey) saiu nos Estados Unidos em 1982, publicada por Ken Keyes Jr. Devido à importância da descoberta, esse autor solicita que seja divulgada por todos os meios, para o bem da humanidade. Veja a incrível descoberta, no resumo da pesquisa.

    Durante mais de 30 anos, um tipo de macaco foi analisado em estado selvagem, em várias ilhas japonesas. Em 1952, pesquisadores deram batatas-doces aos macacos das ilhas pesquisadas. As batatas caiam na areia das praias, jogadas de aviões. Os macacos gostavam das batatas, mas não da areia. Certo dia, uma fêmea de uma das ilhas descobriu que poderia resolver o problema da areia, lavando as batatas num riacho próximo. Ela ensinou sua esperteza aos outros. Diante das câmeras de registro dos pesquisadores, essa novidade cultural foi sendo aprendida pelos outros macacos da ilha e assim todos os macacos aprenderam a lavar as batatas sujas de areia, antes de comê-las. 

    Mas eis que aconteceu algo de sensacional, quando um certo número de macacos da ilha (o número exato é desconhecido) lavava as batatas antes de comê-las. Quando um certo número já tinha aprendido a novidade cultural e de repente, MAIS UM macaco aprendeu a lavar a batata (os pesquisadores chamaram este de “o centésimo”), nesse exato momento, a energia acrescentada pela adesão do “centésimo” macaco, de alguma forma, provocou uma eclosão cultural e mental e, espontaneamente, cruzou o espaço dos mares entre as outras ilhas, afetando todos os outros macacos dessas outras ilhas, começando, de repente, eles também, a lavarem as batatas sujas de areia, antes de comê-las. A nova atitude de lavar as batatas sujas de areia antes de come-las foi “transferida” mentalmente para os outros macacos das outras ilhas vizinhas, sem qualquer comunicação direta ou contato físico. 

    É provável que o leitor esteja pensando muitas coisas, em especial se tiver um pensamento científico, achando que o comportamento de lavar as batatas poderia também ser naturalmente aprendido pelos outros macacos, do mesmo modo que, por acaso, a primeira macaca descobriu e aprendeu, ou ainda que não há comprovação científica de relação entre os fatos. Não se nega que a ciência precisa estudar melhor esses fatos, a partir  das conclusões dos que fizeram essa pesquisa, para ver se realmente houve relação entre os fatos e cientificamente provar a descoberta. Mas, as conclusões dos pesquisadores impressionam e por isso, enquanto a ciência não examina a descoberta, vale a pena refletir um pouco sobre essa pesquisa.

    É incrível a descoberta! Os dados levam a supor que quando certo número de indivíduos adquire certo conhecimento, esse novo saber pode ser transmitido de uma mente para outra, quando apenas MAIS UM indivíduo toma consciência desse conhecimento. Supõe-se que basta apenas mais um sintonizar essa nova consciência para que a energia se expanda para todos. Deixando de lado se há ou não fundamento científico para essas conclusões da pesquisa, pense um pouco: se funcionou com macacos, imagine como seria com os seres humanos que possuem um cérebro mais desenvolvido!

    Independente se há ou não um fundamento científico, que tal você ser essa “centésima” pessoa, e ajudar a liberar a tal energia complementar, indispensável à criação de uma nova consciência coletiva que leve as pessoas a serem pessoas de qualidade, fazendo cada uma “o melhor possível” para que haja melhoria do bem comum, da sociedade humana onde todos vivem? Talvez esteja só faltando você começar a agir para mudar, fazendo um esforço pessoal. E incentive as pessoas suas amigas, a também elas, fazerem alguma coisa de mudança positiva, iniciando uma corrente humana positiva.

    Cada um pode começar as mudanças por sua própria individualidade, procurando ser uma pessoa com melhor qualidade como ser humano, tendo características saudáveis como pessoa, como por exemplo, sendo mais alegre, altruísta, autêntica, procurando agir com bondade, caridade, cavalheirismo, civilidade, coerência, colaboração, tendo compreensão, compostura, confiança, consideração, constância, cooperação, sendo cordial, dedicada, disciplinada, eficiente, tendo empatia, entusiasmo, equilíbrio, esperança, espontaneidade, fidelidade, fortaleza moral, procurando agir com generosidade, harmonia, honestidade, humildade, idealismo, independência, integridade, intimidade, lealdade, moderação, motivação, naturalidade, otimismo, paciência, paz, perseverança, tendo responsabilidade, sensibilidade, simpatia, sinceridade, simplicidade, tolerância, tranquilidade, etc.

    Se você fizer o esforço para ter algumas ou várias dessas características saudáveis como ser humano, é provável que você venha a ser, assim, a “centésima pessoa”, contribuindo para que a sociedade humana seja melhor. A sociedade precisa, urgentemente, de pessoas que sejam a “centésima”, iniciando uma corrente humana onde um grande número de pessoas tome consciência dessas mudanças positivas, expandindo esse conhecimento para outras pessoas. Quando se chegar a um número grande de pessoas (esse número é desconhecido) poderá ocorrer o que ocorreu na descoberta da pesquisa, todas as outras pessoas irão conscientizar, intuir, essas mudanças positivas. Como comprovou a pesquisa, essas mudanças serão transmitidas de uma mente para outra, cada mente tomando conhecimento intuitivamente, de modo que cada pessoa passará a ter consciência do assunto, como se houvesse um “consciente coletivo” onde todos ficam sabendo ao mesmo tempo.

    O número suficientemente grande de pessoas, para ocorrer o que ocorreu na pesquisa de “O Centésimo Macaco”, é desconhecido. O número exato de pessoas pode variar, mas aqueles pesquisadores concluíram, aplicando a pesquisa no campo humano, que existe um ponto, a partir do qual basta que APENAS MAIS UMA pessoa sintonize essa nova consciência, para que seja fortalecido um campo de força mental e espiritual, capaz de expandir essa consciência, atingindo as outras pessoas. A força dessa comunicação extrassensorial pode acontecer, bastando que apenas MAIS UMA consciência seja acrescida! Isso mostra que existe a possibilidade de ocorrer mudanças positivas para melhoria da sociedade humana, no bairro, na cidade, no país, enfim, melhoria até nos humanos que vivem no planeta Terra.  

    Depois de conhecer essa incrível descoberta, você ainda acha impossível que ocorram mudanças, para melhor, na sociedade humana? Tudo vai depender unicamente de você, de cada ser humano que vive nesta sociedade, cada um fazendo bem a sua parte...


* Outros Artigos, os Livros, as Palestras e Cursos de Antonio de Andrade, estão no site www.editora-opcao.com.br  Os livros são encontrados somente por esse site.

Outras ideias sobre o Centésimo Macaco:

O Fenômeno do Centésimo Macaco

(Autoria desconhecida)

Um salto da consciência espontâneo e misterioso obtido quando uma massa critica é atingida. Por exemplo, uma pessoa começa a pensar em acabar com a fome mundial. Que faz outra começar a pensar nisso, que faz outra começar a pensar, não ad infinitum mas até o ponto de massa critica ser atingido. Então, espontânea e  misteriosamente, toda a gente começa a pensar em acabar com a fome mundial. O poder de mudar o mundo está ao nosso alcance.

O ponto de massa critica é referido como o centésimo macaco devido a uma experiência feita nos anos cinquenta. Foi alegado por Lyall Watson no seu livro Lifetide que um macaco ensinou outro a lavar batatas que ensinou outro que ensinou outro e em pouco tempo todos os macacos da ilha lavavam as batatas quando nenhum antes as tinha lavado. Quando o centésimo macaco aprendeu a lavar batatas, repentina, espontânea e misteriosamente os macacos de outras ilhas, sem contacto físico com os primeiros, começaram a lavar batatas! Seria telepatia primata em ação?

É uma história engraçada, mesmo não sendo verdadeira. Pelo menos, a parte da transmissão espontânea de um traço cultural através do espaço, sem contacto, não é verdadeira. Há alguns macacos que lavam as batatas. Um começou e outros imitaram-no. Mas anos depois, na própria ilha, nem todos os macacos viram os benefícios de lavarem o pó das batatas. Lyall inventou a parte da transmissão misteriosa. Lembro-me de ver um documentário e ficar impressionado com a noção de que um único membro do grupo fez algo que nenhum outro tinha feito: lavar a sua batata antes de a comer. Outros começaram a imitar o seu comportamento inteligente, mas alguns, ou por gostarem de batatas sujas ou por serem mais atrasados, nunca adotaram o comportamento. Aparentemente, não era suficiente para Lyall e os seus compatriotas da Nova Era que os macacos fossem inteligentes e capazes da transmissão cultural de comportamentos aprendidos. Tinham de criar algo místico e aborrecido de algo normal e mágico.

A noção de elevar a consciência através do atingir de uma massa critica é promovida por numerosos espiritualistas da Nova Era, incluindo Key Keyes, Jr. O sr. Keyes publicou um livro na internet que apela ao fim da ameaça nuclear e destruição maciça que nos espera se não conseguimos um salto. O titulo deste tratado é The Hundredth Monkey. Neste livro afirma coisas como "há um ponto em que se apenas mais uma pessoa entra num novo conhecimento, um campo é reforçado de tal modo que este conhecimento é alcançado por quase toda a gente!" Bem, parece que está a servir para espalhar o conhecimento do fenômeno do centésimo macaco!

Testemunhe o M100 ou Projeto Centésimo Macaco!. "A nossa prece é trazer benefícios a toda a humanidade sem preconceitos." Quem se pode queixar de tal objetivo? Se quer mais informação sobre o centésimo macaco deve ler Morphogenetics and Monkeys. Tem o ultimo material sobre como construir o seu campo de energia interior, portas da percepção, curar e o milénium. Deve ser muito excitante fazer parte de uma confraria global de curadores das almas. Como diz o Homem Macaco: "...curar o coração humano é central a todas as mudanças necessárias no século vinte e um." 

As pessoas do M100 vão aplicar o principio de Keyes. "Isto envolve programação destrutiva, e padrões inseguros da psique humana, e então o reforço da compreensão, cooperação, visão e mutualismo. Deixamos às pessoas deste mundo escolherem aplicar estes princípios na realidade das suas vidas". Isto soa-me a um plano.

Aqui, subiria a um ramo mais alto e diria que esta misteriosa transmissão de energias e ideias é uma grande macacada.

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Outras considerações sobre o Centésimo Macaco:

Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos.

De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso pensamento segue a nossa energia.

Grupos pensando e agindo numa mesma frequência em várias partes do Planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado. Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam de suas faculdades para o mal.

O acréscimo de energia, neste caso, pode ser aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado na frequência do crime noticiado que gera comoção geral. Parece coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de imediato outros fatos semelhantes pipocam em diversos lugares.


Será isso o efeito do centésimo macaco às avessas?

Ao invés de indignar-se diante do crime noticiado, direcionando inconscientemente seu pensamento e sua energia para essas pessoas ou grupos que se aproveitam dessa energia toda para materializar mais crimes, neutralize com pensamentos
conscientes de amor e perdão.

Mude de canal na TV, vire a página do jornal, saia da frequência e não alimente ainda mais a insanidade daqueles que tendem para o crime, e, também, daqueles que lucram com as desgraças alheias.


São todos igualmente insanos, tanto aquele que pratica o crime quanto aquele esbraveja palavrões de indignação por horas diante das câmeras, criando comoção e levantando a energia que se materializará nas mãos daquele que está com a arma já engatilhada.

Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto de grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência.

É preciso que mais gente se sintonize na frequência e coloque aquele acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência em outros grupos, em outras partes do Planeta.

Se cada um de nós dedicarmos alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a frequência do amor, basta para mudar muitas coisas desagradáveis acontecendo em nosso Planeta e criar uma nova consciência.

Seja você também um “centésimo macaco” – para o bem!

 

Links

"The Hundredth Monkey" por Ken Keyes, jr.

"The Hundredth Monkey Phenomenon," Ron Amundson, Skeptical Inquirer, Summer 1985.

"Watson and the Hundredth Monkey Phenomenon," Ron Amundsom, Skeptical Inquirer, Spring 1987.

"Senior Researcher Coments on the Hundredth Monkey Phenomenon in Japan," Markus Possel e Ron Amundson, Skeptical Inquirer, May/June 1996.

The Hundredth Monkey and Other Paradigms of the Paranormal, ed. Kendrick Frazier (Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1991).