MENSAGENS EDUCATIVAS POSITIVAS
TEMA: Mães, sejam
más!
(Ou: Mães, eduquem seus
filhos com firmeza de atitudes) autoria do psiquiatra Dr. Carlos Hecktheuer |
Uma preocupação da atualidade é o comportamento desajustado de crianças e jovens e a consequente busca de opções sobre o que fazer para que eles sejam melhor educados e possam vir a ser adultos equilibrados.Algumas ideias estão no artigo a seguir: "Mães, sejam más!" Faço votos que essas ideias contribuam para uma reflexão e um agir consciente, com ações de mudança na educação das crianças e jovens. Será, assim, a contribuição de cada pai, mãe ou educador para que nossa sociedade humana venha a ser um pouco melhor. Cada ser
humano recebe, durante a infância, no convívio com os pais, em especial com a
mãe, influências que podem direcionar sua vida. Com as influências educativas
que recebeu, pode ter, quando adulto, resultados excelentes como ser humano,
ou resultados medíocres! Por isso, são decisivas para a vida da criança e do
adolescente, as orientações que receberem no lar. É como afirmava o Papa Leão
XIII: "É, em grande parte, no seio da família que se prepara o destino das
nações". Quando se constata, na atualidade, o aumento de problemas envolvendo crianças
e jovens, juventude que faz parte da "geração pode tudo", sem
consciência de limites necessários à boa convivência com os outros,
chega-se à conclusão, dentre outras causas, que está havendo falhas na
educação dos filhos, pelos pais e, em especial, pela mãe, que na maioria
das famílias, convive mais com os filhos do que o pai. E fica-se com a dúvida:
será que as crianças e jovens estão recebendo orientação adequada para
que possam desenvolver-se com características saudáveis, como seres humanos?
Como será a educação que a mãe, em especial, está dando aos seus filhos?
Indulgente demais, sem quase nenhuma orientação ou uma educação firme, mas
com grande amor no coração, sabendo o que está fazendo com seus filhos?
Estará educando os filhos de tal modo que faça desabrochar neles algumas
características positivas como ser humano, tais como: autenticidade, bondade,
caridade, cavalheirismo, confiança, cooperação, cordialidade, disciplina,
equilíbrio, firmeza, fortaleza moral, honestidade, humildade, lealdade, paciência,
responsabilidade, sinceridade, etc? O que for feito hoje, na educação das
crianças e dos jovens, poderá depender o futuro da sociedade humana, se será
ou não formada por pessoas saudáveis, mais preparadas para serem cidadãos
conscientes e equilibrados! A sociedade atual está necessitando, urgentemente que as mães, em especial, eduquem com firmeza os seus filhos, permanecendo atentas e perseverantes nessa educação pelo caminho correto, mesmo que os filhos as considerem como "mães más", como bem revela a história a seguir, de autoria do psiquiatra Dr. Carlos Hecktheuer. Mães, vocês precisam ser "más" como essa mãe! A sociedade humana e os seus filhos, quando adultos, irão agradecer... Mais ideias sobre formação equilibrada de crianças, estão nos livros "Criança Feliz, Adulto Feliz" e "Disciplina e a Educação para a Cidadania", livros encontrados somente no site www.editora-opcao.com.br Um abraço fraterno, no ideal de um mundo melhor, com melhores ações humanas, Antonio de Andrade, Contato pelo e-mail opcao@editora-opcao.com.br |
MÃES, SEJAM MÁS!
Autoria do psiquiatra Dr. Carlos
Hecktheuer.
(Ou: Mães, eduquem seus filhos com firmeza de atitudes!)
"Certa mãe, após anos dedicados a educar os seus
filhos, chegou à conclusão de que ela os amou o suficiente para ter
perguntado: aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão? Ela amou os
seus filhos o suficiente para não ter ficado em silêncio dizendo-lhes que aquele
novo amigo não era boa companhia. Ela amou seus filhos o suficiente para
os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono:
"Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar". Ela amou seus filhos
o suficiente para ter ficado em pé junto deles por duas horas, enquanto
limpavam o seu quarto, tarefa que ela teria realizado em quinze minutos. Essa
mãe amou os filhos o suficiente para os deixar ver além do amor que ela
sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos seus olhos de mãe.
Ela os amou o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações,
mesmo quando as penalidades eram tão duras que lhe partiam o coração. Mais
do que tudo, essa mãe amou os seus filhos o suficiente para
dizer-lhes "Não" quando ela sabia que era a melhor atitude a tomar
naquele momento, mesmo que seus filhos pudessem odiá-la por isso. Essa mãe
sentia que dizer "Não", conscientemente, aos seus
filhos, era a mais difícil batalha de todas, na educação deles. Essa mãe,
depois de anos dedicada aos seus filhos, chegou à conclusão que ela venceu e
por isso, está muito feliz!
Ela tem certeza de que venceu porque os seus
filhos venceram também! E a felicidade dela é maior, pois tem certeza de que
qualquer dia, quando seus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a
lógica que motiva os pais e as mães, os seus filhos vão lhes dizer quando
eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: - "Sim... Nossa mãe era má.
Era a mãe mais má do mundo! As outras crianças comiam doces no café e nós
tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam
refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de
comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à
mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem
vendo televisão! Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora! Era
quase uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós
fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que
demorássemos só uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas
ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça,
fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar
o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à
noite, pensando em coisas para nos mandar fazer! Ela insistia sempre conosco
para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos
adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era
mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós
saíssemos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer. Enquanto
todos podiam sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
Por causa da nossa mãe nós perdemos imensas experiências da adolescência.
Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de
propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela! Agora
que já saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a
fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", tal como a nossa mãe
foi. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES
MÁS!"
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No site www.editora-opcao.com.br
há artigos e livros do escritor Antonio de Andrade, sobre vida saudável e feliz,
educação de filhos, relacionamento de
casal, etc. E nos livros "Criança Feliz, Adulto Feliz" e
"Disciplina e a Educação para a Cidadania", encontrados somente pelo site,
há orientações
para pais e educadores formarem crianças saudáveis e equilibradas. |
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