Folha 2 - Mapa Mundi
de Juan de La Cosa, Fac-simile na Mapoteca do Ministério das Relações
Exteriores.
(Obs. A numeração dos mapas começa no 3)
Mapa 3 - KUNSTMANN
II - Este mapa, considerado
português, foi executado entre 1503 e 1506. Admite-se que a representação da
América seja posterior e valeu como uma grande carta de navegação para a costa
noroeste da África, a Islândia, o sul da Groenlândia, a "Terra de Corte Real"
(América do Norte), o ocidente da Europa e a costa brasileira desde o cabo de
São Roque até o rio Cananéia. O Atlântico é cortado por linhas cruzadas em
várias direções, indicando os ventos que deveriam ser aproveitados pelos
navegantes. Por muito tempo pensou-se que a linha norte-sul que passa pela Bahia
fosse a de Tordesilhas. Mas ela dista 187,5 léguas de Cabo Verde, enquanto o
meridiano estabelecido pelo tratado situava-se a 370 léguas do mesmo
arquipélago. Na costa brasileira aprecem 23 nomes. Acima do cabo de São Roque e
abaixo do rio Cananéia o traçado é interrompido e o mapa não mostra as terras de
Castela, situadas mais a oeste. De autoria ignorada, o mapa ficou conhecido como
"Kunstmann II", por fazer parte de um atlas publicado em 1859, em Munique, por
Friedrich Kunstmann, Karl von Spruner e George M. Thomas. O original encontra-se
atualmente na Biblioteca do Exército em Munique.
Mapa 4 - ORBIS
UNIVERSALIS :
O mapa-múndi do veneziano Jerônimo Marini, de
1512, é a primeira carta onde aparece o nome Brasil
para designar as terras até então conhecidas como de Vera cruz, Santa Cruz , dos
papagaios ou "del brazille". Desenhado em pergaminho, é um dos poucos mapas
manuscritos do início do século XVI hoje existentes. Está de cabeça para baixo
pois, por influência dos costumes árabes, ele é orientado pelo sul. A Palestina,
onde há um presépio, é colocada no centro da terra, conforme a tradição
medieval. O mapa apresenta os defeitos da época, como a representação errada da
Inglaterra. Por outro lado, é inovador quanto á colocação mais exata da
Escandinávia e da península de Malaca. A obra de Marini, cujo original está na
Libreria Antiquari Pio Luzzeti, em Roma, é de grande importância na história
geral da cartografia, pois documenta uma concepção veneziana do mundo que estava
sendo descoberto. O equador, embora passando ao sul de Gibraltar, corta o
mediterrâneo ainda considerado, como na Idade Média, o eixo das terras
habitadas. É também característica veneziana a presença maciça das regiões
asiáticas, pólo de atração da época. Da América vê-se apenas a costa oriental,
com destaque para o Brasil. Em torno do mapa estão alegorias representando o
Sol. a Lua, as estrelas e os ventos. Nos extremos oriental e ocidental, duas
esfinges simbolizam os mistérios do mundo, que só mais tarde Fernão de Magalhães
decifraria.
Mapa
5 -
CARTA DE PIRI RÉIS:
Piri Réis, navegante turco, resolveu reunir os conhecimentos que adquirira em
suas viagens num único livro, que se chama "No Mar" e foi publicado em 1521. A
obra descreve as ilhas e a costa do Mediterrâneo, mas inclui referências sobre a
cartografia conhecida e a um mapa-múndi que o próprio Piri Réis compusera em
1513, com base em cartas portuguesas e árabes. O fragmento que restou do mapa
original encontra-se hoje no Palácio de Tapakpu Saray, Istambul, na Turquia, e
nele a costa do Brasil estende-se até o rio da prata, provando que os
navegadores portugueses já haviam visitado o grande estuário em data anterior a
1513. As legendas escritas em turco informam que "os nomes, tal como se
encontram nas mencionadas ilhas e costas, deu-os Colombo, para que por eles
sejam conhecidas". Ao que parece, Réis teria obtido essa nomenclatura através de
um navegador companheiro de Colombo, depois aprisionado e feito escravo pelos
turcos.
Mapa 6 -
PLANISFÉRIO LOPO HOMEM:
Mapa confeccionado em 1519 por Lopo Homem, cartógrafo oficial do Reino ao tempo
de Dom Manuel. O autor concebeu o planisfério cercado por quatro ventos, que
aparecem nas extremidades. A nomenclatura (toa em latim) é bastante escassa: na
África, aparecem apenas os nomes da Libia, Etiópia e Guinê. "Mundus Novus
Brasil" é a designação da América, cuja extremidade sul liga-se à Ásia por um
continente fantástico denominado "Mundus Novus". O original encontra-se no Museu
Britânico, em Londres.
Mapa 7 -
TERRA BRASILIS :
Na Biblioteca Nacional de Paris encontra-se uma
coleção de mapas conhecidas como Atlas de Miller. Apesar do nome, os mapas são
de origem portuguesa, podendo ser atribuídas a Lopo Homem, cartógrafo oficial do
Reino nas primeiras décadas d século XVI. O original deste mapa, feito à mão
sobre pergaminho, faz parte desse atlas e deve ter sido desenhado por volta de
1519, ainda sob o reinado de Dom Manuel. Detalhada nomenclatura (146 nomes)
indica pontos da costa brasileira, do Maranhão à embocadura do rio da Prata.
Para o interior, o mapa mostra ilustrações realistas dos habitantes indígenas,
alguns deles cuidando da extração de pau-brasil. As inscrições, como era hábito
na época, são feitas em latim. E as bandeiras, uma ao norte (atual Guiana) e
outra ao sul (atual Argentina), assinalam os pontos extremos do avanço
português. Antes de 1520, o Tratado de Tordesilhas, que limitava as terras de
Santa Cruz, com as possessões espanholas, já não era cumprido.
Mapa 8 - MAPA-MÚNDI DA
BIBLIOTECA DE TURIM:
Este Mapa, sem título e sem data, provocou muita discussão entre os
historiadores. Faz parte de um grande planisfério em pergaminho iluminado que se
encontra na Biblioteca real de Turim, na Itália. Todo o debate só revelou duas
coisas: Deve ter sido feito depois da primeira viagem de circunavegação de
Fernão de Magalhães, ou seja, por volta de 1523 pois mostra o estreito de
Magalhães muito bem desenhado. As ilhas Molucas aparecem em território espanhol
numa época em que Portugal e Espanha disputavam a sua posse. Portanto, o
planisfério foi provavelmente executado para a "Casa de Contratación" de
Sevilha, que a esse tempo controlava os assuntos referentes às possessões
espanholas. É só o que se sabe. Nessa carta aparece a parte americana do
planisfério com toda a costa atlântica, desde o sul dos Estados Unidos até o
estreito de Magalhães, incluindo as Antilhas. No litoral do Brasil, a
nomenclatura é abundante, enquanto o desenho de uma floresta e papagaios
multicores caracteriza a região do interior. Esta é uma bela reprodução
fotográfica, colorida a aquarela e retocada a ouro pelo pintor brasileiro Pedro
Américo, em 1899.
Mapa 9 -
AMÉRICA MERIDIONAL - ALONSO DE SANTA CRUZ:
Este Mapa feito pelo cosmógrafo oficial do reino espanhol, foi oferecido ao rei
do poderoso império espanhol, Felipe II, como o "Islario de todas las islas del
mundo", atlas confeccionado por volta de 1540. Nele inclui-se este mapa, onde
aparece grande parte da América do Sul. Uma gigantesca cordilheira estende-se
horizontalmente no centro do continente, e de suas vertentes nascem os rios
Marañon e Amazonas, ao norte, e Paraguai, Paraná e Uruguai, ao sul. O meridiano
de Tordesilhas passa na embocadura do Amazonas. Á direita, aparece o território
brasileiro, cortado por uma legenda vertical indicando a "Costa del Brasil". A
nomenclatura fluvial é abundante. Só no litoral brasileiro há 55 nomes. O
original, feito a aquarela, encontra-se na Biblioteca Nacional de Madri.
Mapa 10 -
CARTA DE JORGE REINEL:
Este Mapa confeccionado por Jorge Reinel em
torno de 1540 ilustra as orientações políticas reinantes na época. Aos poucos, o
período áureo dos descobrimentos ia-se acabando. O mundo novo (ao menos em seus
contornos) já era quase todo conhecido. O problema para o soberano português Dom
João III, que desde 1521 sucedera a Dom Manuel, não era mais enviar expedições
em busca de novas terras, mas encontrar um modo de garantir a posse daquelas que
já conhecia. As transformações da preocupação política de Portugal refletem-se
na cartografia. As pequeninas bandeiras colocadas sobre a Carta procuram afirmar
a soberania lusitana em numerosos pontos da África e no litoral do nordeste do
Brasil, onde se tentava inaugurar um sistema de exploração sistemática. O
original deste mapa encontra-se na Biblioteca Nacional de Florença. E foi
reproduzido na "Portugalia Monumenta Cartographica", obra que Armando Cortesão e
Avelino Teixeira da Mota organizaram em 1960, comemorando o 5º Centenário da
morte do infante Dom Henrique, o precursor do ciclo português das navegações.
Mapa 11 - MAPA-Múndi DE
PIERRE DESCELIERS
:
Este mapa-múndi foi reproduzido em fac-símile por Jomard, que o divulgou no
século XIX. O mapa é também conhecido como de "Henrique II" (rei da França) que
o teria mandado fazer (1546). Estudos posteriores revelaram, porém, que a
confecção do mapa é anterior àquela data, e a hipótese mais viável é a de que
tenha sido feito em 1542. Nessa época surgiram na França numerosos mapas, todos
copiados ou tendo por base os mapas portugueses. Pois, embora a França não
tivesse participado das grandes navegações, seus reis aguardavam apenas o
momento adequado para interferir na política do Atlântico. E para isso
precisavam manter-se par dos descobrimentos de Portugal e Espanha. Embora os
mapas tivesse um uso eminentemente político, isso não impedia que fossem
elaborados com arte. Manuscritos em pergaminho, a cores, o mapa de Desceliers é
um dos mais belos. Este mapa, reproduz o detalhe da América do Sul, com figuras
de índios e animais. O texto descreve cerca de 42 acidentes da costa e é
redigido em latim. O original encontra-se hoje, no Museu Britânico.
Mapa 12 -
AMÉRICA MERIDIONAL - PIERRE DESCELIERS :
Neste Mapa há araras e macacos; arcos, flechas, tacapes, florestas, redes para
dormir e índios em combate.. Essas as ilustrações que cobrem a superfície do
Brasil no mapa de Pierre Desceliers, desenhado em 1550. O cartógrafo francês
tentou representar o interior do território americano, valendo-se dos mapas
portugueses e das informações conseguidas pelo corsários franceses e outros
navegantes. No entanto, as viagens de exploração eram influenciadas por uma
série de lendas a que o cartógrafo concedeu imerecido crédito assinalando no
interior da América a existência de povos gigantes e tribos governadas por reis
brancos. Na América espanhola, ele representou o combate entre índios
castelhanos no peru. E também assinalou a região de mineração do ouro e as
cidades de Cuzco (corco) e Quito (castel), hoje no peru e Equador,
respectivamente. O original da carta, que faz parte de um mapa-múndi,
encontra-se no Museu Britânico, em Londres.
Mapa 13 - AMÉRICA
MERIDIONAL - DIOGO HOMEM : "Essa
terra, senhor, é em toda parte mui formosa..." A notícia chegara ao rei de
Portugal logo depois do descobrimento do Brasil. Mais de meio século depois,
muita coisa já se sabia sobre o novo mundo. Falava-se de serras, montes, matas,
florestas, animais, araras multicolores, monstros marinhos, e até um enorme mar
de água doce. E, de tudo que se contava, o que mais impressionava os europeus
era que os índios estranhas criaturas que não usavam roupas, não tomavam vinho e
não praticavam o comércio, assavam e comiam os seus inimigos. Assim, na
cartografia além da preocupação de descrever os acidentes geográficos, os
cosmógrafos ilustravam seus mapas com figuras características da terra. Um belo
exemplo é essa carta de Diogo Homem, cosmógrafo oficial do Reino português.,
confeccionada em 1558. Ela mostra toda a América do Sul e as Antilhas, é em
pergaminho iluminado e o se original, parte do Atlas de Diogo Homem, encontra-se
no Museu Britânico em Londres.
Mapa 14 -
CARTA DE SEBASTIÃO LOPES:
Espanhóis e portugueses lançaram-se em primeiro
lugar à conquista de novas terras, cuja posse exclusiva procuraram garantir a
todos custo. Por isso, na fase inicial das explorações, muitas vezes
mantiveram reservas sobre a localização e extensão de suas descobertas. Foi a
partir de meados do século XVI quando os impérios coloniais de Portugal e
Espanha na América já pareciam consolidados, que vários mapas se divulgaram.
Nessa carta, que foi feita em 1558, por Sebastião Lopes, aparecem bandeiras de
Portugal e Castela, designando a porção que coubera a cada um, em grande parte
na África e nas Américas. No continente sul-americano um índio cortando
pau-brasil e alguns papagaios identificam a região brasileira. O rio Amazonas
aparece em toda a sua extensão, representado por uma grossa curva sinuosa,
recheada de pequenas ilhas. Por toda a África, o sucesso das conquistas é
demonstrado por cavaleiros do rei e armas portuguesas. A nomenclatura aparece
apenas no litoral. O original, feito em pergaminho iluminado, encontra-se no
Museu Britânico, em Londres.
Mapa 15 - AMÉRICA DO SUL
- I - DIOGO HOMEM :
Este Mapa caracteriza-se pela grande imprecisão no traçado da América do Sul. A
porção meridional do Brasil é muito distendida para leste e a representação dos
acidentes geográficos nem sempre é correta. Os rios da Prata e Amazonas, de
contornos sinuosos, aparecem repletos de ilhas mas sem nenhuma especificação.
Feito por volta de 1558, nessa época apenas o litoral era bem conhecido dos
europeus, razão pela qual a nomenclatura abundante dos acidentes geográficos da
costa contrasta com a ausência total de informação sobre o interior. No mapa
estão assinalados também o mar das Antilhas, o Peru, a Argentina, a Terra dos
Incas e o estreito de Magalhães. A Biblioteca Nacional de Paris guarda o
original, em pergaminho, desta folha do atlas manuscrito de Diogo Homem.
Mapa 16 -
Mapa-múndi de Bartolomeu Velho:
Este Mapa é a parte sul-americana do mapa-múndi de Bartolomeu Velho feito em
Lisboa, em 1561. Encimado por uma legenda alusiva ao descobridor Colombo, o
continente sul-americano aqui é chamado de Quarta Pars Orbis, está muito
distendido no sentido leste-oeste, e a linha de Tordesilhas vai da foz do
Amazonas ao rio da Prata. No Brasil, além da detalhada nomenclatura geográfica e
a designação de todos os donatários de capitanias, Bartolomeu Velho assinala
várias nações indígenas, como Tupinambás, Aimorés, Tamoios, Guaranis e localiza
no interior uma misteriosa lagoa, o Alagoado Eupana, de onde partem vários rios.
Para o Amazonas corre o Paraa; em direção ao sul vai o Paraguaja; do oeste vem
um rio não identificado que, antes de desaguar na Eupana, passa por outra
curiosa lagoa. O Sam Framcisco aparece ligado ao Parama, que por sua vez corre
para o Paraguai, unindo assim as bacias do São Francisco e do Prata. Descoberto
em 1897 por Jacopo Cavalucci, o original deste mapa encontra-se hoje no Museu
Naval de La Spezia. O Barão do Rio Branco reproduziu a parte americana no livro
Fronteiras entre o Brasil e a Guiana Francesa.
Mapa 17 -
FOLHA DO ATLAS DE LÁZARO LUÍS: Este
Mapa é do desconhecido cartógrafo do século XVI. Este mapa é a terceira página
do atlas manuscrito em pergaminho que se acha na Academia das Ciências de
Lisboa. Tem a data de 1563. Mostra todo o litoral brasileiro com abundante
nomenclatura e razoável precisão geográfica. Mas, no plano político subsiste um
enigma pois o mapa de evidente origem portuguesa privilegia em excesso os
domínios de Castela, cujos escudo e bandeira aparecem a 19 graus de latitude
sul, ou seja, bastante ao norte do Rio de Janeiro. As bandeiras de Portugal e da
Ordem de Cristo estão circunscritas ao litoral norte-nordeste, e isso numa época
em que florescia a colonização português em São Vicente.
Mapa 18 -
AMÉRICA MERIDIONAL- LÁZARO LUÍS :
Em 1563 Lázaro Luís concluiu este mapa em que aparece todo o norte da América do
Sul (com destaque para o rio Amazonas), as Antilhas e a América Central, desde o
Panamá até o México. A nomenclatura bastante detalhada demonstra que na época já
se obtivera um grande conhecimento do litoral, tanto na costa atlântica como na
do Pacífico. Essas características deram ao mapa muita importância como
documento principalmente porque no fim do século XIX ainda subsistiam dúvidas
quanto ás fronteiras do Brasil com seus vizinhos do Norte. Quando França e
Brasil, através de um tratado (10 abril de 1897) escolheram o presidente da
Suíça como árbitro para demarcar os limites entre a Guiana e a região Amazônica,
esse mapa foi um dos elementos em que se baseou o governo helvético para
elaborar seu julgamento.
Mapa 19 - AMÉRICA DO SUL
- II - DIOGO HOMEM: MVNDNVS,
esta estranha inscrição que no mapa de Diogo Homem designa a América do Sul,
significa Mundo Novo. Outros dizeres indicam que o Mundo Novo compunha-se de
Brasilis, e Terra Argentea, a primeira de Portugal, representada por seu escudo,
a outra, mais ao sul, sob o domínio de Castela, cujo brasão também aparece. Essa
carta, datada da 1568 é produto da cosmografia portuguesa e seu autor
embelezou-a com cenas de terra selvagem. No Brasil aparecem várias árvores, um
macaco e ainda uma cena de antropofagia com a seguinte advertência: Canibales:
Antropophagorum Terra. Embora com uma rica nomenclatura litorânea, no interior
só aparecem duas palavras: Incognita Regio (Região desconhecida). O mapa à
direita é original, enquanto o da esquerda constitui uma restauração. parte de
um atlas de 29 páginas, todo manuscrito em pergaminho, o mapa mais antigo
encontra-se na Biblioteca de Dresden, Alemanha.
Mapa 20 -
AMÉRICA DO SUL - III - DIOGO HOMEM :
Um escudo e duas bandeiras com as armas de
Castela indicam, neste mapa do cartógrafo quinhentista Diogo Homem, a dominação
espanhola sobre as terras da metade ocidental do continente americano. Da atual
Guatemala à costa meridional do Chile, esta carta, executada em 1568, registra
os pontos conhecidos pelos conquistadores ibéricos. Em meados do século eles já
se haviam estabelecido nas Antilhas e no México e em pontos importantes do istmo
centro-americano, da região andina e da bacia do Prata. Acima do Trópico de
Capricórnio aparecem a Acaratin Terra e o desertu magnum; abaixo do paralelo o
Quirindorú Terra. Na altura do peru, assinalada com destaque nesta carta, está
representada uma porção da cordilheira andina. Para a direita, surge o contorno
sinuoso do rio Amazonas, cujas nascentes estão numa lagoa abaixo do equador.
Este mapa que faz parte do Atlas de Diogo Homem pertence à Biblioteca Pública de
Dresden, na Alemanha.
Mapa 21-
COSTA DO BRASIL:
Nesta folha está lançado toda a costa do Brazil
do rio das Amazonas até o rio da Prata. Esta é a inscrição que se encontra
margeando a décima-segunda folha do atlas de Fernando Vaz Dourado, guardado na
Torre do Tombo, famoso arquivo de Lisboa. Datado de 1571 esse mapa é feito todo
de tintas da India e ouro. A costa atlântica do Brasil nele representada tem a
deformação característica dos mapas do período: o estuário do rio da Prata
aparece deslocado para a direita. Seguindo ainda os costumes da época, as terras
de Portugal e Castela são definidas por escudos de armas dos respectivos reinos.
Bem ao centro do território brasileiro, há um tronco de légua ornamentado,
mostrando a escala que foi usada na confecção do mapa. Vaz Dourado é bastante
minucioso na nomenclatura ao longo do litoral e ainda acrescenta em letras
vermelhas bem nítidas:Costa do Brasil, Rio das Amazonas, Omaranho e Terra do
Emperador, todas no sentido vertical. A reprodução do original que aqui aparece
foi feita em 1899 por ordem do Barão do Rio Branco que a incluiu em seu livro
Fronteiras entre o Brasil e a Guiana Francesa.
Mapa 22 - AMERICA MUNDUS
NOVUS :
Na coleção de cartas antigas
oferecidas pelo governo português ao Ministério das Relações Exteriores do
Brasil em 1940, estava incluída uma reprodução deste mapa de Vaz Dourado, um dos
principais cartógrafos portugueses do
século XVI. Farto em nomenclatura costeira, ele assinala as principais cidades
espanholas com pequenos castelos, o que não acontece no Brasil. Isso reflete o
povoamento da época, muito mais denso na América espanhola do que na portuguesa.
Chamam a atenção, além de um grande lago no nordeste brasileiro, um curioso
animal negro bem ao centro do mapa e duas manchas cinzentas na costa brasileira,
provavelmente recifes, zona de navegação perigosa. O atlas de Vaz Dourado,
realizado em 1573, do qual faz parte esta carta está no Museu Britânico em
Londres.
Mapa 23 - CAPITANIAS
HEREDITÁRIAS :
Em 1532, Dom João III dividiu o Brasil em
capitanias, tentando incentivar o povoamento. A partir do litoral, a terra foi
repartida em faixas paralelas e irregulares, doadas aos mais ilustres fidalgos
da corte portuguesa. Muito tempo depois, em 1574, Luís Teixeira desenhava esse
mapa, hoje na Biblioteca da Ajuda, em Portugal, em que aparecem as capitanias
hereditárias com seus respectivos donatários (do norte para o sul): Rio Grande,
Itamaracá, Pernambuco, Bahia, Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo, Paraíba do
sul, São Vicente. A Bahia, considerada capitania de Sua Majestade, era a sede do
governo-geral do Brasil. No mapa, a linha de Tordesilhas aparece deslocada dez
graus para oeste, mas é provável que o erro seja proposital, pois favorecia aos
portugueses, estendendo mais para ocidente as fronteiras das colônia brasileira.
Mapa 24 - AMÉRICA DO SUL
- JOAN MARTINES: Seria Joan Matines
espanhol, italiano, português ou natural da ilha de Majorca, como quer Armando
Cortesão? O certo é que este cartógrafo do século XVI deixou oito atlas onde o
Brasil aparece várias vezes. O mapa é aqui reproduzido é a quarta carta de um
atlas de 1582, encadernado em marroquim, e existente na Biblioteca do Arsenal em
Paris. Como em outros mapas da época, o rio da Prata apresenta um profundo
estuário e o Amazonas - com o nome de seu descobridor Orellana - é rivalizado em
tamanho pelo Maragnon que chega até Cusco. É uma confusão originada pelas
declarações dos primeiros exploradores da região. Além de um exagerado número de
cidades ao longo do Amazonas, Joan Martines, mal informado, coloca a Patagônia
na altura do Prata, ao lado de uma rosa-de-ventos esmeradamente colorida.
Mapa 25 - AMÉRICA
MERIDIONAL - ARNOLDUS FLORENTINUS :
Durante o século XVI os mapas sofreram uma série de transformações. Neles foram
introduzidos os novos conhecimentos revelados nas viagens portuguesas e
spanholas, dos quais o mais notável era a existência ao sul do continente
americano de um estreito que ligava os oceanos Atlântico e Pacífico. Fora da
península Ibérica os principais centros da atividade cartográfica era a Itália
os Países-Baixos , particularmente Antuérpia.
Mapa 26 - AMÉRICA AUSTRAL
:
No início do século XVII a
América portugues já não era a terra "onde nada se encontra de proveitoso" que
Américo Vespúcio descrevera quase cem anos antes. A agricultura de exportação
que se vinha desenvolvendo no Brasil havia contribuído para o povoamento da
terra e era uma nova fonte de riqueza para a Coroa portuguesa. Os canaviais
espalhavam-se pela costa e o açúcar alcançava altos preços no mercado europeu.
Assim, de selvagem e inóspito, o Brasil transformava-se rapidamente em uma
próspera colônia. Com tudo isso cresce o interesse pelas coisas da terra. Na
cartografia, os mapas do Império Atlântico Português já aparecem enriquecidos
dos detalhes e revelam uma visão de conjunto bem aproximada da configuração
geográfica real. Nesta carta elaborada por volta de 1600 e assinada por Luís
Teixeira, o continente americano é representado em toda a sua extensão, desde a
Groenlândia até o estreito de Magalhães. O centro de interesse é a costa
atlântica, embora a costa banhada pelo pacífico também apareça na América
meridional. No entanto, a colonização ainda era apenas litorânea como demonstra
a abundante nomenclatura que aparece designando os acidentes da orla marítima;
contrastando com a ausência quase completa de informações precisas sobre o
interior do continente. A carta inclui ainda a costa oriental da África e da
Europa. E o original, em pergaminho iluminado, mede 82 x 98 cm e se encontra na
Biblioteca Nacional de Florença.
Mapa 27 - THEATRUM MUNDI:
Em fins do
século XVI, embora a curvatura da Terra fosse um fato já determinado, os
cartógrafos ainda não haviam elaborado um processo que permitisse representar
adequadamente a superfície curva em um planisfério.
Este mapa-múndi elaborado em 1597, confeccionado
por João Batista Lamanha e Luís Teixeira, ilustra bem o problema que enfrentavam
esses artistas. Ao transpor a esfera real para o plano, sem fazer uma correção
proporcional, tendiam a dilatar as regiões de menor diâmetro, ou seja, as mais
afastadas do Equador. O original deste mapa encontra-se na Biblioteca Real de
Turim, mas uma cópia foi incluída na obra Portugaliae Monumenta Cartographica,
publicada em 1960 nas comemorações do V centenário da morte do Infante Dom
Henrique.
Mapa 28 -
ESTADO DO BRASIL:
O Sargento-mor
Diogo de Campos Moreno escreveu, no ano de 1612 o "Livro que
Dá Razão do Estado do Brasil" A obra foi enriquecida com uma coleção de 22 mapas
confeccionados em Lisboa pelo cosmógrafo de Sua Majestade, Joâo teixeira
Albernás, baseado em informações e rascunhos do autor do Livro. A carta aqui
apresentada é a primeira da coleção e a única que mostra toda a colônia. A
legenda diz que o Brasil para o norte começa no Grão-Pará, afirmação que crio
dificuldades para nossa diplomacia defender os direitos brasileiros à região do
Amapá, na questão de fronteiras mantida com a França em fins do século XIX.
Mapa 29 - CAPITANIA
DO MARANHÃO: No
ano de 1614 brasileiros e franceses disputavam a posse do Maranhão. Mas, no
intervalo das batalhas, comunicavam-se por cartas ou encontravam-se
pessoalmente. Diogo de Campos Moreno, sargento-mor brasileiro e autor do Livro
que Dá Razão ao Estado do Brasil visitou o comandante francês, La Ravarière, que
lhe prometeu entregar um desenho que abrangia "tudo isso até o pará".
Aparentemente, o comandante cumpriu a promessa fornecendo a base para a
confecção deste mapa, cuja nomenclatura conserva nomes de origem francesa, tais
como rio de La Toucha, Migão-Ville, Gan-dança e outros. Além disso, aparecem
dois portos "dos franceses". No entanto, Campos Moreno não era cartógrafo e deve
ter fornecido o desenho e as informações coletadas a João Teixeira Albernás, que
elaborou o mapa por volta de 1626. A cara mostra a ilha de São Luís e
vizinhanças e hoje se encontra no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,
fazendo parte de uma coleção de cartas regionais do Brasil, intitulada Atlas de
Albernás.
Mapa 30 -
NOVUS BRASILAE TYPUS:
Movidos pelo interesse de conquistar terras
brasileiras, os holandeses elaboraram uma vasta coleção de mapas que surpreende
pela perfeição de pormenores. Um desses excelentes mapas é este, gravado por
Jodocus Hondius por volta de 1625. Depois da tiragem de alguns exemplares, o
clichê foi adquirido por Blaeus que substituiu o nome do gravador pelo seu. Ao
longo do litoral, o autor assinalou dezenas de nomes de acidentes geográficos
inscrevendo todas as capitanias em que o Brasil estava dividido.
Mapa 31 -
DE SANTO AGOSTINHO À PARAÍBA:
Foi Dom Jeronimo de Ataíde,
donatário da Capitania de Ilhéus que em suas viagens reuniu informações para a
confecção dos 36 mapas que compõem o atlas Estado do Brasil. A partir dos
elementos fornecidos pelo fidalgo, João teixeira Albernás, cosmógrafo real,
desenhou e ilustrou as cartas, hoje conhecidas pelo seu nome (Mapas de Albernás),
concluindo-as em 1631. A coleção, manuscrita e enfeitada com aquarela, mostra
todo o litoral desde o rio da Prata até a barra do Amazonas. A região de
Pernambuco que estava em grande evidência, não só por ser a capitania mais
próspera, mas também porque os holandeses a invadiram (1630) mereceu cinco
mapas. Um deles é este De Santo Agostinho à Paraíba.
Mapa 32 -
CAPITANIA DE SANTO AMARO:
Em aquarela, num colorido muito
vivo e harmonioso onde predominam tons de verde, azul e laranja, João Teixeira
Albernás cosmógraf oficial do Reino português, desenho em 1631 o que ele
imaginava ser a Capitania de Santo Amaro. Baseou-se em informações prestadas por
Gerônimo de Ataíde, por essa época, donatário de Ilhéus. Esse mapa faz parte do
atlas de Albernás composto de 36 desenhos que está no palácio do Itamarati
Mapa 33 - CAPITANIA DE
SÃO VICENTE:
Este mapa desenhado em 1631 por
João Teixeira de Albernás, representa a Capitania de São Vicente. Em primeiro
plano aparecem Santos e São Vicente, vendo-se ao fundo sobre as montanhas, a
vila de onde partiam os bandeirantes: São Paulo.
Mapa 34 -
RESTITUIÇÃO DA BAHIA:
Portugal estava sob o domínio dos
Filipes quando, em 1624, os holandeses, em guerra com a Espanha, invadiram e
ocuparam a Bahia. Portugueses e espanhóis
se organizaram, então, para fazer frente ao inimigo comum. Em abril de 1625 uma
grande esquadra luso-espanhola, sob o comando de Dom Fradique de Toledo Osório,
cerca Salvador e obriga os holandeses a restituir a cidade aos seus antigos
donos. O episódio é descrito nessa carta pelo cosmógrafo português João Teixeira
Albernás. Num colorido harmonioso onde predominam os tons de azul, verde e
marrom, Albernás desenhou a planta da cidade de Salvador, seus arredores e a
esquadra que restituiu aos portugueses a cidade invadida. O mapa foi feito em
1631.
Mapa 35 - BAHIA DE SUA
MAJESTADE :
Portugal e Espanha, unidos desde
1580 sob a Coroa espanhola, estavam preocupados com a sorte do Brasil. Os
ataques holandeses à Bahia em 1624 punham em perigo o domínio ibérico sobre a
América portuguesa agora cobiçada também pela Holanda. Nesta carta, João
Teixeira Albernás mostra com destaque os fortes de Santiago, São Filipe, Santo
Alberto e Santo Antonio.
Mapa 36 - CAPITANIA DO
RIO DE JANEIRO :
Em 1624 os
holandeses invadiram a Bahia. Seis anos depois ocuparam Pernambuco,
ameaçando a soberania portuguesa no Brasil. Neste mapa da Capitania do Rio de
Janeiro, do atlas de João Teixeira Albernás, fica patente o empenho na defesa da
região, cujos engenhos localizados junto aos rios que deságuam na bahia,
poderiam produzir para Portugal o açúcar perdido em Pernambuco. Este mapa mostra
muito do que era o Rio de Janeiro naquela época.
Mapa 37 -
PLANTA DO AMAZONAS :
Este Mapa colorido, mostra o rio
Amazonas, desde o peru até a barra do Pará foi feito em 1637.
Mapa 38 -
AMERICAE PARS MERIDIONALIS :
Neste mapa,
com riqueza de detalhes geográficos da América do Sul, o cartógrafo chamou a
região central do Brasil de Brasilia. Este
mapa é obra do cartógrafo holandês Henricus Hondius e apareceu pela primeira vez
em 1638 no atlas Novus Sive Descriptio Geographica Totius Orbis Terrarum, de
Gerardi Mecatoris e Jodocus Hondius.
Mapa 39 - CARETA DE JOÃO
TEIXEIRA ALBERNÁS
:
Estes dois mapas apresentam a
América do Sul e parte da América do Norte, África e Europa. Estes mapas são de
1632 e 1643.
Mapa 40 - NOVA ET
ACCURATA TABULA
:
Este mapa foi feito por Joan Blaeu em 1640 e
mostra o Brasil desde a foz do rio Amazonas até a parte que atualmente
corresponde ao Estado do Paraná.
Mapa 41 - AMÉRICA DO SUL
- ANTONIO SANCHES:
Este Mapa é centralizado no
Atlântico destaca a América do Sul e a costa ocidental da África.
Mapa 42 - MARITIMA
BRASILIAE UNIVERSAE
:
Um escudo com a inscrição Qua Patet Orbis (até
onde se estende o mundo) chama a atenção nessa carta, de origem holandesa, feita
por volta de 1643. Ao escudo seguem-se alegorias bélicas, podendo-se deduzir
que, para o autor, a guerra era vista como a causadora dos sofrimentos do mundo.
No século XVI a costa brasileira era palco de inúmeras delas, pois os
portugueses, franceses e holandeses brigavam pela posse das riquezas da terra.
Mapa 43 -
PERNAMBUCO E ITAMARACÁ :
O mais delicioso trecho da Terra que os meus
olhos já contemplaram - foi o que disse Maurício de Nassau ao chegar ao nordeste
brasileiro no ano de 1637. Oito anos depois ao voltar à Holanda, Nassau resolveu
dar ao público uma relação detalhada das suas realizações. Incumbiu então
Barlaeus, poeta, historiador, mestre da lógica e professor universitário de
Amsterdam, de escrever uma história à luz da documentação levantada por Frans
Post, pintor e desenhista que estivera no Brasil durante o período de Nassau. Da
Província de Pernambuco, principal centro produtor de açúcar, Frans Post
representou os engenhos no fundo de um mapa que é cópia do original elaborado
por Marcgrave.
Mapa 44-
PARAÍBA E RIO GRANDE :
Este Mapa é um dos que Nassau apresentou em seu
trabalho de divulgação de seus feitos no Brasil. Editado em 1647.
Mapa 45 -
MAURITIOPOLIS :
Os holandeses dominavam o nordeste brasileiro
desde 1637 comandados por Mauricio de Nassau. Nassau urbanizou a ilha de Antonio
Vaz formada pelos rios Capiberibe e Beberibe, entre o povoado de Recife e o
continente. Criou uma bela cidade com casas grandes e ajardinadas. Era a cidade
de Maurícia. Este mapa é um desenho de Frans Post feito por volta de 1645.
Mapa 46 -
BRASILIAE TABULA :
O holandês
Johannes Janssonius enriqueceu artisticamente este mapa com figuras de animais e
cenas típicas da vida indígena.
Mapa 47 -
AMERICAE DESCRIPTIO :
Este mapa foi
confeccionado por volta de 1650, assinado por Nicolau Visscher e encontra-se, o
original, na Biblioteca da Universidade de Leiden, na Holanda. O autor desenhou
as divisões políticas do continente americano e mostra
uma concepção bastante peculiar da Califórnia: representou-a em forma de ilha.
Mapa 48 - AMÉRIQUE
MERIDIONALE I - SANSON D´ABBEVILLE
:
Em excelentes
trabalhos, os cartógrafos franceses do século XVII revelaram para a Europa, com
precisão de pormenores, os contornos do Novo Mundo. Este mapa é bem o exemplo:
a precariedade de recursos técnicos da época não impediu que seus autores
apresentassem a América do Sul em linhas bem aproximadas da realidade.
Mapa 49 - BAIA DE
PARANAGUÁ
:
O Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa,
guarda o mais antigo documento cartográfico referente à baía de Paranaguá, no
atual Estado do Paraná. Sua confecção remonta ao ano de 1653
Mapa 50 -
LE BRÉSIL :
Este Mapa foi feito em 1656 pelo francês N. Sanson d´Abbeville e apresenta todo
o Brasil com riqueza de detalhes no litoral.
Mapa 51 -
AMERICAE NOVA TABULA :
Este mapa é de 1662 feito na Holanda e mostra a
América cercada pelo Mar do Sul também chamado pacífico e o Mar do Norte que se
confunde com o Atlântico. Vê também o litoral africano e europeu.
Mapa 52 -
LITORAL AMAZÔNICO :
Este mapa é de 1662 publicado na
Holanda e mostra o litoral amazônico.
Mapa 53 -
BRASILIA :
Este Mapa foi desenhado em 1666
por João Teixeira Albernás e mostra todo o litoral brasileiro do Amazonas ao
rio da Prata.
Mapa 54 -
L´AMERICA MERIDIONALE :
Esta Mapa de Guglielmo Sansone,
geógrafo de Luiz XIV de França, foi publicado em 1677 e retratam o continente
sul-americano.
Mapa 55 -
AMÉRIQUE MERIDIONALE II - SANSON D´ABBEVILLE :
Este Mapa francês é de 1685 e
mostram a América do Sul
Mapa 56 -
MAPA DAS MINAS :
A descoberta do ouro em Minas
Gerais no século XVII transformou a região, surgindo vilas da noite para o dia.
Este mapa, de autor desconhecido apresenta a Serra do Mar e da Mantiqueira com
São Paulo no ponto central do mapa, apresentando vilas como Vila Rica, Sabará,
etc.