Certa vez e uma empresa, um
funcionário, Carlos Alberto, tinha sido transferido para outra área da
empresa. No primeiro dia de trabalho nessa nova área, para agradar o novo
chefe, fazendo "média" com ele, comentou:
- Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marcos.
Falaram que ele costuma ...
Carlos Alberto não conseguiu
terminar a frase porque seu novo chefe, Antonio, o interrompeu:
- Antes de continuar a falar de
seu colega Marcos, diga-me Carlos Alberto se o que vai me contar já passou
pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que três peneiras, chefe?!
- A primeira peneira, Carlos Alberto, é a da VERDADE. Você tem certeza que
este fato que quer me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho não. Como posso saber ? O que sei foi o que me
contaram... Mas eu acho que...
- E, novamente Carlos Alberto foi interrompido pelo chefe.
- Então sua história não passou pela primeira peneira. Vamos então para a
segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que
os outros também dissessem a seu respeito ?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! - diz Carlos Alberto assustado.
- Então - continuou o chefe - sua história também não passou pela segunda
peneira. Vamos ver a terceira que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo
necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?
- Não, chefe. Se eu passasse a história pelas três peneiras, acho que não
sobraria nada do que eu ia contar - falou Carlos Alberto.
- Pois é, Carlos Alberto. Já pensou como as pessoas seriam muito mais
felizes se todos usassem essas três peneiras antes de falar alguma coisa
sobre outras pessoas? - disse o chefe, sorrindo, e continuou: - Da próxima
vez em que surgir um boato por aí, passe a história pelas três peneiras:
Verdade, Bondade, Necessidade, antes de obedecer ao impulso de começar a
contar para os outros. Lembre-se do ditado popular que diz que "pessoas
inteligentes falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre coisas e
pessoas medíocres falam sobre pessoas".