Prezado/a internauta
Muito interessante os comentários sobre o infarto
na mulher. Coloco-a aqui para seu conhecimento, de sua esposa ou filhas ou
amigas.
Antonio de Andrade
O INFARTE NA MULHER
(Autoria desconhecida)
Ela comentou que não se
sentia bem... Lhe doíam as costas... Ia deitar-se um pouco até que passasse...
Um tempo mais tarde seu esposo foi ver como ela estava e a encontrou sem
respirar... Não a puderam reviver.Já estava MORTA.
Eu sabia que os ataques
cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto. Esta
é a melhor descrição que li sobre esta terrível experiência...
Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos
sintomas
"dramáticos"
que anunciam o infarto nos homens? Me refiro à dor intensa no peito, o suor
frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem
e que vemos representados em muitos filmes.
Para que saibam como é a
versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco nos
vai contar sua história:
"Eu tive um inesperado
ataque do coração por volta de 22h30min, sem haver feito nenhum esforço físico
exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo.
Estava sentada, muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos. Lia uma novela
muito interessante, com o meu pijama preferido e muito relaxada, enquanto
pensava: '"Que lindo...,
Isto é vida...!'"
Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de
indigestão,
como quando - estando com pressa - comemos um sanduíche, engolindo-o com um
pouco de água e parece que temos uma
bola que desce pelo
esôfago,
bem devagar, meio embuchando-nos. É, então, que nos damos conta de que não
deveríamos comer tão depressa e que deveríamos mastigar mais devagar e melhor,
além disto, tomar um copo de água para ajudar ao processo digestivo.
Esta foi minha sensação inicial... O 'único problema' era que eu
NÃO HAVIA comido NADA
desde às 17h00min...
Depois, desapareceu esta
sensação e senti como se alguém me apertara a coluna vertebral (pensando bem,
agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a
avançar para o meu externo (osso de onde nascem as costelas no peito). O
processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu,
então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.
Ahá!! Nesse momento, soube
realmente o que estava se passando comigo... Acredito que todos temos lido ou
escutado que a dor no queixo é sinal de um ataque do coração.
'Santo Deus, acredito que
estou tendo um ataque cardíaco!' disse ao gato. Tirei os pés do pufe e tratei
de ir até o telefone, mas caí no chão...
Então, disse: 'Isto é um
ataque cardíaco e não deveria caminhar até o telefone nem a nenhum outro
lugar, mas... se não digo a ninguém o que se está passando, ninguém poderá me
ajudar... E se demoro, talvez não possa mover-me depois.'
Me levantei me apoiando em
uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência. Lhes
disse que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus
sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles
me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da
porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar
rapidamente.
Segui suas instruções, me
deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos. Não lembro quando,
como entraram os médicos e nem quando me levaram de ambulância. Mas,
vagamente, lembro de haver aberto os olhos ao chegar no hospital e ver que o
cardiologista estava esperando pronto para levar-me à sala de cirurgia. O
médico se aproximou e me fez algumas perguntas (creio que perguntou se havia
tomado algum medicamento) mas não pude responder nem entender o que me dizia
porque voltei a perder os sentidos. Acordei com o cardiologista - como
descobri após algumas horas - havia introduzido um pequeno balão em minha
artéria femoral para instalar dois "stents"
que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.
Sei que parece que tudo o
que fiz antes de chamar a ambulância houvesse demorado uns 20 ou 30 minutos,
mas na realidade apenas me custou 4 ou 5 minutos... E, graças a minhas
explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me
adequadamente quando cheguei ao hospital.
Vocês se perguntam porque
lhes conto tudo isto com tanto detalhe demorado... É simplesmente porque quero
que todos saibam o que aprendi depois desta terrível experiência.
Passo, então, a resumir
alguns pontos:
1.
Tenham em conta que seus sintomas, provavelmente, não serão parecidos em nada
aos que padecem os homens. Eu, por exemplo, senti a dor no externo e no
queixo. Dizem que muitas mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (e
último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem
com os de uma indigestão. Então, tomam um digestivo e logo vão para a cama
esperando que o mal-estar desapareça durante a noite. Também, porque - por
razões culturais - nós, as mulheres, estamos acostumadas a tolerar a dor e o
desconforto mais que os homens. Queridas amigas: Talvez seus sintomas não
sejam iguais ao meus, mas, por favor, não percam tempo.
CHAMEM a AMBULÂNCIA,
se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estado
natural (normal) de seu corpo. Mais vale uma "falsa emergência" do que não
atrever-se a chamar e perder a vida...
2. Notem
que disse "chamem os Paramédicos/Ambulância".
AMIGAS, o tempo é importante, Além disto, não pensem dirigir nem deixem
que seus esposos ou familiares as levem ao hospital. Além de que ninguém está
em condições de dirigir sem que os nervos os atraiçoem, seus sintomas podem
agravar-se no caminho do hospital e complicar as coisas. Tampouco é
recomendável chamar O MÉDICO para que
venha à sua casa. Além de perder minutos preciosos, poucos médicos levam em
seu carro equipamento 'salva-vidas
' necessário nestes casos; a ambulância, sim está totalmente equipada.
Principalmente, tem oxigênio que precisarás de imediato. Em todo caso, o
hospital notificará teu médico depois.
3. Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu
colesterol é normal ou 'nunca tiveram problemas cardíacos'... Se descobriu que
o colesterol por si só (a menos que seja excessivo) raramente é a causa de um
ataque cardíaco. Os ataques cardíacos são o resultado de um
stress
prolongado
que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que
inflamam as artérias e tecido cardíaco.
Por outro lado, as mulheres que estão entrando na
menopausa
ou já a ultrapassaram,
perdem a proteção que
lhes brindava os estrogênios,
pelo que correm igual risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os
homens.
Um
cardiologista disse que se todas as que recebemos este e-mail o enviarmos a 10
mulheres, poderemos estar certas de que ao menos UMA vida se salvará. Por
isto, seja boa amiga e envia este artigo a todas as mulheres que te são tão
queridas...
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