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 Você já experimentou devorar um elefante? Nada mais fácil: basta cortá-lo em fatias e, depois, comer tranqüilamente todos os pedacinhos...

Os "elefantes" costumam surgir na vida das pessoas sob a forma de dificuldades. À primeira vista parecem intransponíveis, como a idéia de comer um elefante. Quando isto acontecer é preciso empregar a receita do "picadinho de elefante" para não se deixar abater. A primeira providência consiste em dividir o problema em porções fáceis de engolir. Para tanto, um lápis ou caneta, além de uma folha de papel, são os melhores instrumentos. Adicione uma pitada de reflexão para ajudar a enquadrar o problema e a reduzi-lo em partes... Não deixe ferver e evite transbordamentos. Ocupe-se de um pedaço de cada vez. Pouco a pouco, o "elefante", isto é, a dificuldade desaparecerá como por encanto, ou você terá uma visão melhor da dificuldade e das alternativas de solucioná-la.

Essa análise do "picadinho de elefante", muito usada em treinamento de administradores e executivos, foi escolhida para a introdução desta campanha contra o vandalismo, Campanha "Vamos cuidar do que é de todos - Campanha de educação ambiental, Campanha contra o vandalismo".

O "elefante" que precisa ser devorado é a atitude de vandalismo e de destruição que tem levado pessoas a destruírem bens públicos, orelhões de telefone, pichando prédios públicos, monumentos e estátuas, etc.

Cada pessoa precisa se conscientizar de que quando qualquer coisa pública, utilizada por todos de uma cidade, é destruída, é dinheiro de todos que está sendo destruído. Uma simples árvore destruída significa dinheiro gasto à toa pois essa árvore custou dinheiro, foram gastas horas de transporte da árvore, abertura do buraco, colocação da árvore, tapar o buraco, tudo isso custou dinheiro público, de todos. E quando alguém destrói essa árvore, está na realidade destruindo dinheiro de todos os cidadãos, pagos em impostos e aplicado na manutenção das cidades onde todos vivem.

O objetivo desta campanha é despertar em cada pessoa, uma nova consciência para a necessidade de todos - cada um de nós - cuidar e preservar os bens públicos, seja uma simples árvore plantada, uma placa de trânsito, um poste de luz, um muro de escola, um orelhão de telefone ou outro bem público qualquer.

A historinha do "Picadinho de elefante" mostra um ponto básico: ninguém sabe o que pode realizar até tentar. Cada um, cada pessoa - você inclusive - precisa fazer a sua parte, como membro de uma cidade, para que as coisas aconteçam e as coisas erradas - como os atos de vandalismo - não aconteçam na cidade onde cada vive. Cada cidadão, cada pessoa que vive numa cidade, é responsável. Afinal, qualquer bem público é de todos nós, é para uso de todos na cidade...

Em seu grupo, em sua associação de bairro, em sua comunidade, em sua igreja ou escola, enfim, em qualquer grupo a que você pertença e participe, leve a mensagem desta campanha. Lute com seu grupo, ouse batalhar para a melhoria da cidade onde você vive. É como diz a mensagem:

Se teus projetos são para um ano, semeia o grão. Se são para dez anos plante uma árvore. se são para cem anos, instrua o povo. Kuan-Tzu, século VII a.C.

Faça a sua parte! A transformação do mundo começa no nível individual e irradia-se para o resto do mundo. Talvez você já tenha ouvido falar sobre a Síndrome dos 100 macacos. No Japão, em 1952, em algumas ilhas do arquipélago japonês, os cientistas estavam estudando o comportamento dos macacos selvagens. O principal alimento dessas macacos era a bata-doce. Um dia, eles notaram uma jovem macaca fazer algo que eles nunca antes tinham visto: ela lavava sua batata antes de comê-la e repetiu esse comportamento nos outros dias. Logo os cientistas observaram que outros macacos estavam lavando suas batatas antes de comê-las. Mais e mais macacos começaram a fazer isto. Então, após todos os macacos da ilha (em torno de 100) estarem exibindo este novo comportamento, os cientistas nas ilhas vizinhas começaram a notar que macacos nas suas ilhas estavam começando a lavar suas batatas. E não havia ligação física entre as ilhas e ninguém tinha transportado macacos de uma ilha para as outras ilhas.

Isso ilustra algo da poderosa importância para nós seres humanos. "Lavar batata" era o novo nível de consciência para aqueles macacos. Quando um número suficiente deles tinha incorporado essa nova atitude, ela foi "transferida" para os outros macacos, nas ilhas vizinhas, sem qualquer contato físico ou comunicação direta.

Faça a sua parte e envolva o seu grupo para todos engajarem-se numa campanha com o essa, visando evitar o vandalismo e destruição das coisas públicas. Podemos incorporar essa nova atitude e todos, na cidade onde cada um vive, cuidar para preservar os bens públicos e coletivos e, no conjunto, a ter um melhor lugar para se viver, sem ter bens públicos destruídos...

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Não é comigo: Esta é uma história sobre 4 pessoas: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.

Havia um importante trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria. Qualquer um poderia ter feito o trabalho mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazer o trabalho, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo. Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando, Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito...